Carros conectados: quais os riscos e formas de proteção?

O que são carros conectados?

Carros conectados é como chamamos automóveis que possuem conectividade à rede mundial de computadores. Também chamados de carros inteligentes, eles possuem recursos que automatizam ações, tornando a experiência do motorista e dos passageiros mais fácil e mais segura.

Carros inteligentes podem ter uma infinita combinação de recursos tecnológicos de conectividade. Aqui estão alguns exemplos:

• Painel com comando de voz
• Ligação automática para emergência em caso de acidente
• Assistente de direção e estacionamento
• Mapeamento volumétrico do ambiente ao entorno, identificando veículos e pedestres
• Identificação e leitura de sinalização e semáforos
• Alerta de sonolência do condutor
• Relatórios sobre mecânica e desempenho do veículo

Analisando todos os benefícios que podem nos trazer, é seguro afirmar que carros conectados são o futuro. Especialmente no final do século XX, haviam grandes expectativas sobre os automóveis.

Apesar de não estarmos nem perto do que era sonhado nos filmes futuristas, a indústria tem investido pesado em introduzir mais tecnologia nesse setor. Prova disso é a grande aposta do mercado automobilístico, que já investe cerca de R$270 bilhões por ano no mundo todo.

Carros conectados são seguros?

Todas as vezes que falamos sobre Internet das Coisas (IoT), é pontuado que além das vantagens que os dados coletados podem trazer, existem riscos associados a expor nossos automóveis e outros dispositivos a uma rede cuja segurança é difícil de controlar.

Ainda em 2015, ganhou repercussão um experimento em que dois hackers invadiram e controlaram um carro que estava em uma rodovia, estando eles a quilômetros de distância.

Os dois brincaram remotamente com o ar-condicionado, o rádio, os limpadores de para-brisa e até mesmo cortaram a transmissão, fazendo o carro parar de funcionar. A ideia era mostrar as brechas de alguns sistemas e os riscos financeiros e pessoais implicados em uma invasão.

De lá pra cá, é claro que muito mudou no universo dos carros conectados. Além de simplesmente coletarem dados e enviarem para uma central, a nova geração de carros inteligente visa autonomia na direção. Apesar de ser bastante futurista, essa tecnologia ainda passa por extenso processo de investigação sobre seus riscos.

O bilionário Elon Musk, fundador da fabricante de carros Tesla, chegou a declarar que até o final de 2022 carros autônomos já estariam circulando pelas ruas dos Estados Unidos, mesmo que isso ainda pareça um sonho distante por dificuldades na legislação do país.

Carros conectados e privacidade dos dados

Analisar a segurança dos dados em carros conectados é uma tarefa complexa e cheia de nuances. Sabemos que a internet é uma porta de entrada para que pessoas mal intencionadas possam acessar dados de terceiros por diversos meios.

O principal risco relacionado à privacidade de dados em carros conectados são as informações relacionadas à engenharia social. Isso quer dizer que uma de suas preocupações é conseguir dados relevantes relacionados à vida do usuário, como endereço de casa, onde trabalha, localização da escola dos filhos ou que agência bancária frequenta.

No entanto, assim como as tecnologias no setor automobilístico evoluem, as preocupações com a segurança da informação crescem na mesma medida. Vamos falar agora sobre prevenção aos riscos em carros conectados.

Como prevenir os riscos em carros conectados

Infelizmente, quando falamos de segurança da informação na internet, não há garantias. O trabalho está em minimizar os riscos nas possíveis brechas e falhas no sistema, com foco em garantir a segurança de pessoas dentro e fora do veículo.

Mas a segurança – ou a falta dela – pode acontecer em diversas camadas da internet das coisas. Até hoje, o trabalho consiste em aumentar a quantidade de barreiras a serem vencidas pelo atacante, normalmente feitas através de evoluções em hardware e/ou software de cada parte de uma solução conectada.

Veículos conectados têm diferentes tipos de dados sendo trocados, incluindo desde telemetria até mesmo atualizações que, se implementadas incorretamente, oferecem grandes riscos aos passageiros. Estas situações precisam ser tratadas de maneiras diferentes.

Pensando em dificultar ataques hackers a carros conectados, desenvolvedores podem optar por transmitir partes relevantes para a formação do pacote a ser decrepitados por uma rede extra, criando mais uma camada de proteção. Esses fatores associados a série de outras medidas de segurança permitem que haja um maior sucesso na proteção dos veículos inteligentes.

Vale lembrar que segurança é algo evolutivo e em constante transformação. Toda vez que aprofundamos nas necessidades do cliente e temos uma visão próxima ao problema, também é possível desenvolver soluções para tornar o veículo mais seguro. Assim, os riscos diminuem e pode-se sentir as diversas vantagens de ter um carro conectado.

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